Esse Post, é de um amigo que admiro e convivo muito...
Espero que gostem!!!
Este post tem origem na pregação que ouvi de um pastor chamado Elias Binja. Em seu sermão, falou sobre a unidade do Corpo de Cristo e usou alguns exemplos interessantes para definir a diferença entre estar no corpo e fazer parte dele. Usei muitas das mesmas expressões que consegui me lembrar, e transcrevi algumas coisas de acordo como interpretei. Espero que a leitura seja agradável e edificante.
O corpo de Cristo, a Igreja são expressões de uma unidade-coletiva no relacionamento entre Deus e os indivíduos que crêem em Jesus Cristo como Salvador. Esta unidade-coletiva não é limitada pelas divisões ministeriais ou centenas de nomes das diferentes igrejas cristãs, seja no Brasil, na Argentina, em países da África, Europa ou em qualquer outro lugar do Mundo, nem tampouco este corpo se limita aos diferentes ministérios de dança, teatro, música, intercessão, diaconia, pastoreio, etc. Definitivamente estas divisões não podem ser denominadas como um corpo em si, nem como organismos independente.
O Corpo de Cristo é uma grande unidade-coletiva, sem limites para crescimento. É unidade pelo proposito de viver em Deus, por Deus e para Deus e é coletivo pois são inúmeras pessoas dentro e fora de igrejas por todo o mundo que preenchem este organismo que tem vida em Deus.
As diferentes igrejas e ministérios são semelhantes ao corpo e suas células que compõe um órgão, um membro, o sistema neurológico, o sistema vascular, cada um com sua devida função a fim de se completarem, suprir e guardar mutuamente, caracterizando aquilo que conhecemos por um Corpo Saudável. Ou seja, o Corpo de Cristo é uma unidade de todos os membros, de todas igrejas, independentes do país em que se encontram, pois a união é pelo propósito estabelecido em Jesus Cristo.
Quem é do corpo, faz parte dele, mas o oposto não é necessariamente verdadeiro. Alguém que é do corpo compreende e tem estas verdades espirituais gravadas em seu interior e sabe que precisa de esforço para que a unidade-coletiva seja verdadeira e não apenas uma teoria, mas quem apenas esta no corpo só vive de acordo com este pensamento quando está junto do corpo por alguns instantes, semelhante as roupas e adornos que se movem junto com ele, com a mesma temperatura mas quando é retirada não tem movimento próprio, não tem vida e fica a merce das características de qualquer outro organismo vivo que se aproprie dela.
Além de que, aquele que está no corpo mas não pertence à ele, sofre apenas com as influências externas. Por exemplo: Imagina um corpo que esta com dores após um dia longo de trabalho. Embora afetando de formas diferentes cada parte, o cansaço é sentido por todo o organismo, sendo que o objeto que esta no corpo não partilha deste mesmo fardo.
Finalizo este post sugerindo uma auto-avaliação. Como realmente estamos vivendo o evangelho de Cristo? Vivemos pensando em nós, ou pensando na comunhão de um todo com Deus? Eu peço para que Deus me de um coração amável, para não esquecer do real sentido do Corpo de Cristo e da sua unidade-coletiva. Que eu aprenda a ajudar meu irmão, aquele que eu gosto, e aquele que ainda me falta afeto, que eu aprenda a suportar e ajuda-los em suas dificuldades, que eu preste auxílio para este Corpo de Cristo, ao invés de ser parte daqueles que o destroem. Que a sua Graça e seu Amor nos ajude a viver com toda intensidade estas verdades: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês. Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês. Dentro de pouco tempo o mundo já não me verá mais; vocês, porém, me verão. Porque eu vivo, vocês também viverão. Naquele dia compreenderão que estou em meu Pai, vocês em mim, e eu em vocês. Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele”. (João 14:15-21).
Rafael Leobas.
29/11/11
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